A
carta que não li
Maria Amelia Favale
Indo para o trabalho
sempre passo por uma praça e hoje ao andar por ela avisto uma carteira surrada,
pego, abro e vejo uma fotografia velha de mulher e junto havia uma carta.
Abro a carta curiosa em
saber quem escreveu e qual era o conteúdo. O papel está com marca forte de
dobrado e até ficou vincado de tão antigo. O nome do missivista e o
endereço dele estavam bem legíveis. Por coincidência lembro-me do
endereço porque é o local que passo ao ir para o trabalho.
Decidi não ler carta,
afinal não era minha.
Mas, de repente me assaltam
dúvidas.
Será que a mensagem é
animadora ou não?
Não adianta querer
adivinhar.
Fui até o endereço meti
a carteia pela fresta do portão e sai correndo.
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