Bolinho de Feijoada – Era só o que
faltava!
Vera Lambiasi
São Paulo
tem tantos restaurantes, e a gente vai sempre nos mesmos.
Risotto de
uva com presunto parma? Gardênia, claro, com uma passadinha na Fnac.
Linguado al
limone? Ruaa, aperol spritz para começar.
Salada com
figo empanado? Spadaccino, quase em frente.
Croquete de
carne e pudim de leite condensado? Ilha das Flores, de carro antigo com a
turma.
Caldinho de
feijão, bolinho de arroz, sanduíche de mignon com queijo? Pirajá, e o melhor
chopp black do mundo.
Ali
pertinho, abriu a Lanchonete da Cidade, experimente hambúrguer e fritas.
Milkshake?
Milk & Mellow! Com qualquer sanduíche vinagrete, e na batata, maionese
verde da casa.
Pizza?
Brás, até a branca é boa.
Adega
Santiago, todos os tapas que conseguir comer, com um bom tinto.
Feijoada do
Bolinha, ainda existe?
Agora
apaixonei no bolinho de feijoada, importado da carioca Kátia Barbosa. É como um
acarajé, apêndice da comida baiana.
Está tudo
ali. Você sente a farinha, o feijão, o toucinho, tudo suculento ... e o recheio
de couve fininha.
Já comecei
a peregrinação pelas comidas de boteco:
—
Garçon!
Tem bolinho de feijoada?
—
Hãã?
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