Prisioneiro
José Vicente J. de Camargo
Olhos que cheiram?
Bocas que miram?
Narizes que vêm?
Mãos que escutam?
Meus sentidos se invertem
Cada vez que te vejo
Minha alma se avessa
Meu coração se hiberna
Minhas pernas se travam
Não consigo mover-me
Sou múmia com vida
Sou mente sem força
Respiro tua imagem
Suplicando que venhas
Fortalecer as amarras
Que me unem a ti
Carregar-me prisioneiro...
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