A FORÇA DA
ÁGUA
Sergio Dalla Vecchia
A terra nos seus primórdios era uma esfera de fogo,
que liberava gases e vapor d’água para o espaço e que, com o tempo formaram a
atmosfera.
Esse vapor ao encontrar temperaturas baixas,
condensava e retornava à terra em forma de chuvas torrenciais.
Nesse processo a temperatura da terra foi baixando
até que o vapor d’água não precisava mais alcançar grandes altitudes e condensava-se
junto a crosta rochosa.
No início, a água acumulava-se nas depressões e
escorria do alto das montanhas em forma de fios d’água, obedecendo a direção
que a gravidade impunha.
Com o passar das eras, o caminhamento das águas foi
desbastando a superfície dura e transportando grãos de pedra para locais de
baixo relevo, dando origem as planícies sedimentares com meandros e lagoas.
Também o fio d’água, que descia das montanhas ia se
avolumando e aumentando sua calha, até a formação de grandes rios, que logo
formaram os mares e oceanos.
A alegoria que diz “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, é perfeitamente
comprovada pela ação da água no seu percurso sobre a crosta pétrea, que aos poucos
foi se entregando face sua persistência.
Com isso a sabia natureza nos ensinou que, com
tempo e perseverança as conquistas serão certas.
Vales
floridos e lagos piscosos surgirão, nos proporcionando sucesso com o prazer de
viver.
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