Tempestade
assustadora
Ledice Pereira
Naquela manhã, estavam
prontos para ir à praia, quando ouviram o eco dos trovões, ao mesmo tempo em
que a chuva despejou toda sua ira.
Mal deu tempo de fechar as
janelas. Tiveram que lutar contra o vento que insistia em sacudi-las,
abrindo-as novamente.
A casa era pequena,
localizada no meio das muitas árvores que pareciam dançar ao ritmo da ventania,
atemorizando os turistas.
O primeiro a demonstrar medo foi Felipe. É
preciso dizer que o garoto temia tempestades.
Foi necessário que os
adultos o cercassem para acalmá-lo.
A irmã mais velha teve que
contar-lhe várias histórias.
Só assim, e após ingerir
mais de meia xícara de chá de erva cidreira, é que o menino venceu sua
insegurança.
E, ao olhar temeroso pela janela
entreaberta, verificou aliviado que a tempestade dera lugar a um sol quente que
brilhava, tentando secar rapidamente o
solo, ajudado pela brisa que empurrava, delicada, as nuvens que teimavam em ali
permanecer.
O dia estava salvo!
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