“Guerra as CPIs” - José Vicente Jardim de Camargo


 “Guerra as CPIs”                             
José Vicente Jardim de Camargo



Brasileiros e Brasileiras,

Nosso país de dimensão continental com vastas fronteiras terrestre e marítima circunvizinha de um lado dez países soberanos, democráticos e pacifistas e de outro um oceano de calmas e piscosas águas que banham 8500 km de costa de areias finas e brancas, cortada ora por paredões rochosos, ora por rios caudalosos de grandeza mundial, ora por ilhas de deslumbrante beleza.

Engloba em seu seio vários biomas naturais de grande importância para a estabilização do clima terrestre e a conservação da biodiversidade do planeta:

No norte a floresta amazônica, equatorial, chuvosa, praticamente impenetrável e desconhecida, considerada pulmão mundial.

No nordeste o Agreste, divisão entre a mata úmida e o sertão semiárido,  quente, da caatinga sertaneja. Inicio da colonização portuguesa com seus latifúndios açucareiro e cacaueiro provedores da riqueza colonial.

No centro-oeste as planícies do planalto central, celeiro mineralógico, quadrilátero ferrífero de vital importância nacional.

No sudeste a pujança verdejante da mata atlântica, pérola da natureza, amenizando o clima das mega metrópoles nela incrustadas.

No sul a vastidão dos pampas gaúchos unindo céu e terra num fio de horizonte, povoado por famosas colônias agrícolas de imigrantes europeus com seu toque civilizatório.

Essa vastidão territorial é habitada por mais de duzentos milhões de pessoas que exprimem o mais típico exemplo da miscigenação racial entre brancos, negros e amarelos num convívio harmonioso e pacífico.

Porém de há algum tempo assistimos abobados, incrédulos, sem ação, o surgimento silencioso, sorrateiro de um inimigo endógeno, corroendo suas entranhas tal verme cancerígeno.

É mercê afogar esse antro voraz antes que seus tentáculos famintos de poder causem maiores danos a sociedade democrática constituída.

Uni-vos povo brasileiro! Não deixemos que a máscara negra da desordem perturbe a “Ordem e Progresso”, descritas gloriosas no pendão nacional.

Abaixo a corrupção, o desgoverno, a falta de condutas éticas e morais daqueles que tem em suas mãos a governança, o destino da nação e a obrigação de dar exemplo de bons feitos ao povo eleitor ou não.

Tal conduta fraudulenta, esdrúxula se extravasa em manifestações de múltiplos propósitos de difícil separação do joio e do trigo em meio ao vigor compreensível da juventude desapontada, desenganada, traída em seus ideais pacifistas e igualitários de bem estar a todos.

Lembremos neste momento, a frase famosa de um poeta do povo que tantos benefícios já trouxe à nação em eras passadas.

O povo unido jamais será vencido!

Munidos desse espírito, façamos que os bons propósitos saiam vencedores nas eleições que se aproximam...


Abaixo as CPIs que nada trazem que nada contribuem para minimizar os anseios populares a não ser o de aumentar nosso complexo de palhaços “Vira-Latas”!

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