Atletas, guerreiros da paz.
Sérgio
Dalla Vecchia
Não
é de hoje que notícias vem mostrando a convicção da Coreia do Norte em manter o
ritmo de produção de arsenal atômico.
Ameaças
para cá, para lá, o tempo passando e a pequena Coreia do Norte foi se impondo
como uma ameaça real à paz mundial.
O
sorridente líder Kim apareceu por vezes assistindo à vários lançamentos de
mísseis, desobedecendo os acordos e sanções impostas pela ONU, para a
paralisação do investimento nuclear bélico.
Trump,
contra atacando com ameaças, mas aparentemente acreditando no resultado do
aumento das sanções econômicas, fica na espera. E nada. Tudo incerto e uma
iminente guerra nuclear nos assombrava. De um lado Trump, com sua
característica prepotente e do outro Kim aplaudindo a cada novo lançamento de
míssil.
Assim
o mundo aflito aguardava uma guerra devastadora com ogivas explodindo na Coreia
do Sul, Estados Unidos e Japão apenas para começar o fim dos tempos.
De
repente, com a aproximação das olimpíadas de inverno na Coréia do Sul,
inexplicavelmente o Kim muda de estratégia e resolve mandar uma delegação a
então inimiga vizinha, para tratar da inclusão da sua delegação nos jogos.
Todos
de acordo. Assim as duas Coreias mostram para o mundo que são uma só, pela
belíssima apresentação na festa de abertura do evento.
Os
jogos transcorreram com muita torcida nas disputas acirradas entre os
preparados atletas. Infelizmente o clima de festa terminou junto com o
encerramento das olimpíadas.
O
mundo respirou aliviado após a trégua das provocações ser consolidada, pelas
glórias não bélicas, recebidas por todos aqueles atletas de elite, competindo
com corpo e alma.
Após
essa aparente vitória da paz, ainda a dúvida paira no ar.
Será
até quando?
E
para surpresa de todos a Coreia do Norte sinalizou positivamente para uma
reunião com os EUA em busca de um acordo.
Essas
tratativas estão em pleno andamento, portanto sejamos otimistas, e tudo dará certo!
Agradeçamos
à guerra pura do esporte, onde os atletas (soldados da paz) defendem seus
países disputando com outros, com uma diferença fundamental. Não existem nem
mortos, nem feridos e muito menos destruição.
Há
apenas a glória da conquista, condensada em uma única medalha no peito do
orgulhoso vencedor e na bandeira do seu País.
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