CONFISSÕES DE UMA MÃE
Ledice
Pereira
Quando viu aquele ser tão indefeso, que
acabara de nascer, Celia se desesperou.
— Meu Deus, o que farei agora? Esse bichinho
depende totalmente de mim.
Ao lhe ser trazido, já limpinho, para mamar,
ela sentiu que ele era tão seu.
O
pequenino sugava-lhe o seio numa intimidade tal, que ela o amou de imediato.
E ela, que se achou tão impotente, sem fazer
qualquer movimento brusco que pudesse despertá-lo, ajoelhou-se e rezou, pedindo
forças para seguir sua jornada de mãe, que hora se iniciava.
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