O VELHO E O CÉU
Carlos Cedano
O
cair da tarde era o melhor momento do dia para o velho Martin. Deitado na relva
esperava que a noite o cobrisse como um manto delicado. Olhava o céu e as estrelas
que lhe sorriam e o alegravam como velhas conhecidas.
Recentemente
tinha descoberto o encanto de olhar para elas. Quanto tempo perdido! Pensou.
Falava com a lua também sobre historias que só com ela compartia.
O
velho homem adormeceu, seus olhos se fecharam como se apagam as luzes das
estrelas quando chega o dia. Morreu com o rosto sereno e sorridente como o
primeiro sorriso de um recém-nascido!
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