Menina fugiu de casa para
castigar pais
Flavia
Smith
Tati
era uma menina de 7 anos, doce, mas às vezes birrenta. Grandes olhos de
jabuticaba, lindos e longos cabelos negros, brilhantes, muito decidida, e de
forte personalidade.
O
seu grande prazer era, quando saía de para passear nos parques, voltar para
casa com bichos encontrados pelo caminho.
O
primeiro foi o gato “mimi” que ela cuidava, alisava seus belos e longos pelos e
contava para ele seus segredos:
- Mimi hoje foi muito chato na escola, a tia
pediu para desenhar a nossa casa e eu fiz só um rabisco!
Mimi
a encarava com olhar carinhoso...
O
segundo bicho foi o cão Lupa. Todo cheio de sarnas, faltando pelo em partes do
corpo.
Os
pais de Tati então pediram para não mais trazer bichos para casa.
Depois
foi a vez do papagaio Pepe. O mais querido, pois falava com ela:
-
Pepe você gosta de mim?
-
Sim, sim.
-
Pepe você vai ficar comigo para sempre?
-
Clarrro, clarrro.
Finalmente
foi a vez do gambá!
Os
pais de Tati desta vez ficaram firmes, desfazem-se do bicho fedorento levando-o de
volta à natureza.
Tati,
brava, indignada, deixa os pais dormirem e foge de casa. Corre, tropeça,
levanta, continua correndo. Não sabe bem para aonde ir... fica fora de casa
alguns muitos minutos que pareciam muitas horas. Chora! E entende o calor e
respeito pela sua casa.
Volta
e entende que os pais são grande parte do seu mundo, que a sua casa é
acolhedora, e que os animais também têm que ter o consentimento dos pais para
fazerem parte desta família.
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