Louvação a uma nação - Oswaldo Romano


LOUVAÇÃO A UMA NAÇÃO
Oswaldo Romano                                     

Tudo quando muito grande,
Uma enorme área pra educar
É o caso do Brasil, um gigante,
Faltam cabeças pra governar.

Quis-lhe fazer uma homenagem,
Enrosquei em tudo que pensei.
Nos políticos? Só vagabundagem
No povão? Tudo vazio, nada encontrei.

Fui pra religião, escutei bispos por todo canto.
Uns tomados,  gritavam, provocavam a mente
Nessa igreja foi um espanto
O dizimo era levado no palco por muito crente.

Aquele paspalhão pedia e só falava tolice,
Vocês tem que dar, ou serão punidos.
Vai ter doenças, vão sofrer na velhice.
Como um cão usava Deus, expelia só grunhidos.

Desisti, não procurei mais nada.
Recolhi meus pensamentos,
Preservei a minha empreitada
Que besteira eu, atrás desses nojentos.

A culpa é do Brasil,
Que deitado em berço esplêndido
Vê o povo, apoiando um  governo frágil.
É zombado, nunca ouvido, enganado e coagido.

Ainda insistindo, mantendo muita calma,
Entrei numa igreja católica, no convento.
Um silêncio profundo enchia-me a alma
Entre Todos os Santos,  acalmei meu sentimento.

Pedi, rezei , invoquei  muitos, muitos santos.
Supliquei ao Papa, pedi proteção ao Brasil.
Ele é a esperança, percorre todos os cantos,
Pena ser Portenho,  paciência, é um herói, é varonil.



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