CABARET NIGHT CLUB - Primeiro conto coletivo EscreViver



CABARET NIGHT CLUB

Primeiro conto coletivo EscreViver - 2018 


A noite reluzia com os olhos claros e exageradamente maquiados da vedete Laiza, elegantemente, postada à esquerda do escuro palco esfumaçado, onde apenas uma singela luz branca a identificava. Lentamente seus dedos lânguidos deslizavam apetitosos pela pele clara indo tocar os lábios vermelhos que em silêncio aguardavam a deixa para começar sua tão elaborada interpretação de “Me Deixas Louca”. A casa estava lotada, nenhum ruído era ouvido, todos à espera da voz rouca e sensual da mulher mais desejada do Rio de Janeiro.

Tantos homens a assediavam, tanto dinheiro lhe era oferecido. E com todos ela se deitava. Desejada por políticos, cantores, atores, turistas e qualquer um, Laiza não era mulher de homem fixo. Era apaixonada pela novidade, pelo bolso cheio, pela conta bancária recheada, pela oportunidade. Uma grande mulher de negócios! – Era assim que a qualificavam no Cabaret Best Night Club. Esperta, era tida como a raposa da noite carioca.

A dançarina fez a vida nos palcos do mundo. Já trabalhou em Paris, Buenos Aires, em outros países onde ganhou muito dinheiro. Agora no Rio há mais de cinco anos, é proprietária do Cabaret Best Night Club, onde é estrela do principal número de palco.

Seu currículo foi sempre de muito trabalho. Quase não se conhecem particularidades de sua vida, pois todos os seus dias são dedicados ao palco e à administração da casa noturna.

Laiza sempre está atenta a tudo e a todos. Investe num comportamento manhoso e cheia de charme, mas um animal selvagem, frio e traiçoeiro quando se sente ameaçada.

Misteriosa, guarda um tenebroso segredo atrás do olhar enigmático. Uma violação de alto grau. Um bárbaro crime de assassinato praticado por suas tão delicadas mãos, de maneira fria e perversa. Dolo sem arrependimento, sem culpa. Sem testemunhas nem pegadas.

No entanto, numa noite de casa lotada enquanto uma novata dançarina se apresentava, Laiza encostou-se no balcão do bar para apreciá-la de longe. Norberto, seu gerente, a viu dançando em Paris, e convidou-a para um teste. A escuridão do lugar tornava a visão turva e quase impossível distinguir as pessoas da plateia, era assim que a casa atraia seus clientes, com muita discrição. Foi quando uma voz masculina, bem perto do ouvido de Laiza sussurrou: “Eu sei o que você fez, e vou acabar com você”. Ela voltou-se assustada, sem conseguir definir quem, dentre tantos homens, teria dito aquilo. Acendam as luzes! – ordenou ela. E tentando parecer calma rodou os olhos em todas as direções tentando captar nos olhares a acusação que ouvira há pouco. Não havia nenhum cliente que ela já não tenha visto na casa. Eram todos antigos e convenientes clientes, sua melhor carteira. Disfarçou:  E então o que acham de nossa caloura, fica ou vai embora? – perguntou em voz calma, de onde estava. Ouviu um uníssono “fica”. E ela sorriu: Continue, meu bem!

Deu um sorriso largo, rastreando a plateia, enquanto levantava seu polegar para cima. Ela fica, gente! Seus olhos não captaram nenhum indício ameaçador, resolveu se aquietar, embora o coração batesse aos arrancos, como carro tentando pegar. Deixou o bar em direção ao camarim exclusivo. Precisava tomar uma dose de whisky com gelo, para retomar seu ritmo cardíaco e pensar melhor naquele incidente aterrorizador, até mesmo para ela, acostumada aos embates da vida no submundo. Ao abrir a geladeira, uma surpresa a esperava, uma rosa vermelha lindamente embalada com fitas de seda e um pequeno bilhete: "Aos velhos tempos!"

Rapidamente sua mente voltou ao perturbador momento no salão, e vasculhou indícios de alguma ligação com essa gentileza tão bem embalada em sua geladeira. O eco da voz ainda tilintava “Eu sei o que você fez, e vou acabar com você”. Um passado que há muito tentava esquecer agora a consumia. Não havia remorso pelo feito, havia tritura de ódio pelo que vivera. Vingada estava, e ninguém a derrubaria do topo que alcançara. Ninguém! 

Ouvia-se num som abafado Can’t back down, o grupo de dançarinas já apresentava o can-can, o que significava que o show estava para terminar. A terceira dose da bebida desceu ligeiro, quando soou a campainha de seu celular. Ela adiantou: Alo? Alo?...

Não havia ninguém.

Aquele “Continue, meu bem”, deu para a caloura tudo que precisava. Ela e seu homem, como o chamava, estavam mancomunados com a  única missão de castigar Laiza pelo crime que  bem escondia.

O “Continue, meu bem”, foi carregado pelos entusiasmados aplausos da plateia. Nunca poderia desconfiar que tanto aplauso era puxado por uma claque organizada. A profissional escolhida entre muitas do quadro da policial, não poderia falhar.

O maior objetivo de Laiza, sempre foi a receita. Ela completava o ganho da sua vida fácil. Tantos eram seus homens, que não conseguia descobrir de onde vinham aquelas temidas palavras.

Ninguém jamais abalaria Laiza – ela mesma repetia em seu pensamento. Nem ameaças, nem telefonemas anônimos, nada a tiraria do plano que traçara para sua vida. Nada mesmo!

Seu teatro agora funcionando com a nova dançarina deu-lhe um fôlego nas noites de espetáculos. Resolveu aproveitar e passar um fim de semana em Angra dos Reis, reduto de muitos artistas.

Ilhas, praias e navegação no grande mar traria o desejado e merecido sossego que procurava.

Mergulhava no maravilhoso canto As Botinas, toda equipada, portando um novo snorkel. A beleza e variedade dos coloridos peixes, deixava-a bem longe do seu palco e das repetidas músicas. Tamanho sossego, respirando pelo snorkel, seu pensamento vagava acompanhando o zig-zag dos peixinhos zebrados. Desta forma Laiza esquecia o mundo exterior. Mas, de repente é despertada de sua tranquilidade ao ver um mergulhador equipado com cilindros. Veio borbulhando muito ar e apontava o arpão em sua direção...

Laiza nadou ligeiro até misturar-se a um enorme grupo de turistas que, como ela, fazia pequenos mergulhos. Permaneceu por ali, entre as pessoas até que seu perseguidor desapareceu num mergulho rápido. Ela tratou de voltar rapidamente à praia e percebeu que não estaria mais segura ali naquele lugar turístico. 

Na manhã seguinte a moça tomou a direção de seu automóvel e seguiu caminho. Desejava regressar urgente. Tomou a estrada com o pensamento aturdido. Desconfiava estar sendo seguida, trêmula sentia um frio pelo corpo. Movimentava-se atenta no espelho retrovisor, quando clareando seus sentidos condenou-se pela atitude tomada. Era justamente isso que queria seu provável perseguidor.  As placas do autopista dançavam como ondas nos vidros do seu carro, até que uma isolada plaquinha lhe chamou a atenção: “FAZENDA BOA VIDA – SEU SOSSEGO GARANTIDO – PRIMEIRA A DIREITA”. 

Ela não teve tempo para pensar, virou rápido a direção para a direita e viu-se em uma estreita estrada arborizada com ipês floridos marcando o limite lateral da pista única. No retrovisor, apenas a imagem das flores caindo no outono do lugar. No trajeto calmo viam-se riscos do sol morno infiltrados por entre as copas das árvores, que iluminavam o espaço e desciam até o chão. Saboreou a beleza bucólica e bem ornada do caminho que induzia a um sentimento de paz e tranquilidade. Estacionou vinte minutos depois defronte à charmosa recepção da Fazenda Boa Vista. Um senhor simpático de óculos escuros, camiseta vermelha e bermudas brancas, adiantou-se para recepcioná-la, com sorriso acolhedor dando-lhe "bom dia". Ela quis saber se tinham vaga, e ele respondeu "sim senhora, siga-me por favor". 

Laiza seguia o recepcionista olhando para os lados, sua mente ainda ligada nos últimos acontecimentos mal ouvia o que ele dizia. No corredor ao passar por um vão lateral encolheu-se toda, tamanho o susto provocado pelo agressivo latido de um Pitbull preso ali fora.

Precisava desligar-se e aproveitar a tranquilidade que o lugar oferecia. Deixando suas malas na suíte, saiu para um reconhecimento. Uma plenitude desconcertante, um perfume inebriante, o flúor a levava a profundos suspiros. Parecia que o mundo descansava ali.

Seu celular tocou assim que entrou ao quarto. Era Norberto, seu fiel escudeiro, que parecia ansioso ao falar. Estava preocupado com ela, com a vida dela. Ele mesmo recebeu duas ligações estranhas dizendo repetidamente "Eu sei o que ela fez e vou acabar com ela". Norberto queria saber o que estava acontecendo, precisava saber para ajudá-la. Mas, Laiza não se alterou e pediu calma ao funcionário, pediu que ele cuidasse do Cabaret, das meninas, e das contas. "Voltarei assim que tudo estiver mais calmo. Deixe dinheiro em minha conta pessoal, posso precisar" - disse ela antes de desligar. 

Permaneceu sentada diante do espelho, pensativa "Esse ingênuo desaviado não sabe do que sou capaz!" - dizia ela em seu pensamento. Um ódio momentâneo a invadiu, cravou os dentes e serrou os olhos. Laiza não era uma mulher comum, não perdoava desaforos de nenhuma ordem...

Mas era mulher. Escondia ser frágil, não podia deixar que seu feminismo a traísse. As ameaças do seu seguidor eram feitas em cima dessa premissa.

Amenizada sua preocupação, perambulava pelos campos passando pelo pomar que exibia a ocorrência extraordinária da floração, ficando encantada com as do maracujá. Saindo dessa beleza perfumada, entrou no estábulo onde dois animais sonolentos, estáticos aguardavam a próxima tarefa.

Ao lado um caramanchão uma linda caminhonete surpreendeu o interesse da Laiza, que há muito vinha pensando numa delas.

No jantar o proprietário aproximando-se perguntou como foi seu dia.

  — Gostei do seu pomar, dos indiferentes cavalos, e da caminhonete.

 — É nova, recebi como parte de pagamento de umas terras que vendi. Mas o que gostaria mesmo era ter uma SUV como a sua.

Laiza pensou rápido. Tinha seu carro conhecido e provavelmente visado por seu perseguidor. Não demonstrando, ocorreu-lhe uma possibilidade de permuta:

— Viajo muito, levando volumes, gostaria de ter uma dessas quatro portas, com caçamba – disse a moça, propondo um negócio, deixando o proprietário atiçado, já com a mão no seu SUV - Podemos negociar a diferença pela tabela e eu só tenho um pedido ao senhor, presenteia-me com aquele cão. Ele será meu vigilante e da caminhonete quando estiver em viagens.   

— Tenho uma cria dele. Aceito a troca. Tudo bem-disse o homem, satisfeito.

Três dias depois a moça fez o check-out e seguiu de camionete pela rodovia vicinal. O GPS indicava a rota a seguir até a casa de sua velha amiga Nubia. Lembrava do rosto antigo de Nubia, antes da necessária cirurgia plástica, mas nunca mais a viu depois disso, não a reconheceria com certeza. Vai ser um encontro de códigos - pensou. Quando adolescentes trabalharam juntas na Casa de Dança Giramundo. Naquela época a amiga era impulsiva e meteu-se em confusão com alguns pilantras abastados, sendo perseguida e surrada até quase morrer. E foi Laiza, com seus atributos físicos e inteligência que salvou a amiga. Numa noite quente, Laiza seguiu à risca seu plano, encontrando-se com o agressor de Nubia matando-o sem deixar vestígios. A amiga desfigurada teve que se submeter a diversas cirurgias, e depois disso fugiu sem rastros. Laiza também viajou para o exterior onde fez carreira. Agora precisava ter com Nubia e ia encontrá-la. A última notícia que teve foi através de uma carta tosca que recebera de uma tal de Bárbara, cujas entrelinhas simbolizam ser de Nubia. 

Como estaria Núbia? Será que as feridas da alma haviam se cicatrizado tanto quanto às do rosto? -  pensava enquanto guiava, satisfeita com a troca dos carros. E com certeza, usando aquela peruca loura curtinha, óculos escuros e a boina francesa, meio de lado, estava completamente diferente da Laiza que tinha chegado naquele hotel, três dias antes.

Olhou apreensiva pelo espelho retrovisor para monitorar um carro que não saia de detrás dela, desde que saíra do hotel.  Isso já tinha uns quinze minutos e Laiza resolveu se certificar de que estava mesmo sendo seguida ou era sua imaginação paranoica.  Manobrou rápido, na pista, em direção de um grande restaurante com posto de abastecimento, à sua direita.   Encostou o carro na bomba e pediu para completarem o combustível. Notou que o carro passou pelo posto e seguiu em frente.  Respirou aliviada.  Resolveu comer qualquer coisa se mantendo próxima da janela de onde pudesse avistar a estrada. 

Chegou ao endereço do remetente da carta, onde encontraria a suposta Bárbara. Ou, com sorte, Nubia. Estacionou sob a frondosa árvore que dava sombra a uma minúscula praça. Passou a coleira no pescoço de Fredo e seguiram devagar pela via quieta da pequena cidade. Em frente ao número oitenta, viu um pequeno vaso de miúdas flores que adornavam o número da casa. "Só pode ser coisa da Nubia!". Ouviu música vindo do interior da casa, e isso a confortou. Ansiosa tocou a campainha e viu pela janela uma mulher de cabelos curtos loiros. Ela olhou sem perguntar, e abriu a porta ressabiada, mas determinada. Estava ofegante. Era mediana, de corpo magro, tinha as pontas dos cabelos molhados próximo das orelhas, usava roupa de ginástica e parecia que esteve se exercitando nos últimos minutos. Ela caminhou perguntando "quem é? Laiza não respondeu, mas foi retirando a boina, depois a peruca, removeu o batom com as costas da mão, e sorriu respondendo "Laiza".  Demorou um tempo para a moça esboçar uma reação, qualquer que fosse, mas depois sorriu "Eu sabia que você me encontraria. Eu sabia!". E ambas se abraçaram emocionadas. "Como você está diferente! Parece mesmo outra pessoa!" Soluçou Laiza.

Havia tanta história entre as amigas, dissabores e cumplicidade. Eram como irmãs, e tudo faziam pela outra. Laiza contou-lhe a vida e sucesso que tinha, falou de seus clientes bons de bolso e bons de cama, que eram pessoas influentes na vida política e mercado financeiro, e sobre as ameaças e perseguições que vinha sofrendo. Núbia, agora Bárbara, contou-lhe como sua recuperação foi difícil, anos de hospital e cirurgias. Que conhecera Vitor em sua última internação e casaram-se depois de um ano, mas Vitor morreu de câncer pouco tempo depois do casamento. "Herdei alguns bens que vieram de meu sogro, pois Vitor era filho único, e vivo sozinha no anonimato aqui neste cantinho onde todos me chamam de Barbara. Sempre pensei em você, e desejei muito encontrá-la. Tenho uma gratidão muito grande pelo que fez por mim" declarou a amiga. Laiza enterneceu-se como nunca acontecia. Abraçaram-se novamente. Deu-lhe o cão de presente "Fredo será seu amigo para sempre".

Passaram horas conversando. Queriam se ajudar mutuamente,  então traçaram um plano para acabar de vez com aquele terror.

Bárbara, com todo seu disfarce frequentaria o Cabaré. Usaria fones de ouvido ligados com Laiza. Assim que Laiza fosse novamente ameaçada, Bárbara seguiria o agressor.

Trabalhariam juntas para poderem finalmente viver em paz.

O resultado não poderia ter sido melhor.

Como esperavam, ele apareceu novamente. 

Laiza fez o sinal, e Barbara logo o identificou. 

Usava bigode e cabelos longos amarrados. Foi tomando a direção dos banheiros, e Barbara de sorrate seguiu-o parando antes da porta.

Postou-se em um local fácil de espreitá-lo. Destacava-se pela aparência. Preveniu-se com o celular aberto usando-o como espelhinho fazendo retoque nos lábios, deixando-o pronto para uma foto.

Diversos homens entravam, outros saiam e Barbara estava atenta. 

Esperou mais que o tempo normal. Muitos saíram, quase todos naquela faixa etária, cabeludos e carecas. 

Foi quando Barbara percebeu: Claro, ele estava disfarçado!  

Mas as câmeras da boate filmaram-no. Finalmente Laiza saberia de quem se tratava.

Laiza e Barbara examinaram a filmagem no dia seguinte. 

Como esperado nenhum se destacava. 

Certamente entre eles estaria o procurado. 

Além dos homens estranhos e clientes, viram no filme, Norberto saindo do banheiro. Laiza estranhou que ele estivesse usando o sanitário dos clientes. Laiza estranhou, mas Barbara não. Voltou a fita diversas vezes para realçar no bolso interno de seu paletó aberto, uma peruca...

Laiza estancou gelada. 

- Então era por isso que sempre sabiam onde eu estava! Maldito verme do submundo! - gritou enfurecida - Mas como podia saber do que fiz, se eu o conheci em uma importante casa noturna nos Estados Unidos? - repetia sem entender.

A amiga que já havia compreendido tudo, explicou: 

- Você o conheceu quando foi embora do Brasil. Ele a encontrou e forjou um trabalho, uma aproximação, e você nem percebeu. Acabou o contratando. Ele é esperto, minha amiga. Mas, não conhece nosso espírito de revolta, isso ele nem imagina!

Barbara examinou a ficha de Norberto e descobriu que era irmão daquele monstro que a machucou. Um irmão doente, psicopata que também precisava sumir da vida delas. E desta vez foi Barbara que assumiu o comando da ação. Penetrou sorrateira no aposento de Norberto durante o noturno silencioso de sua folga, quando ele dormia com a dançarina novata. Ambos prostrados em profundo sono. Barbara sorriu sarcasticamente, ligou o gás, e saiu certificando-se, de longe, que sua vingança estaria completa.

Barbara passou a ser seu braço direito. E juntas montaram outras casas em diversas cidades. O passado foi esquecido. A vida de dedicação e prazeres tomou conta delas.

Estão nadando em dinheiro, ainda trabalham muito!

A última edição da revista Caras tinha ambas na capa, desfrutando do paraíso de Caras. Vocês viram?  A matéria trazia o título: O Cabaret Best Night Club é aqui no Paraíso de Caras!



 
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3 comentários:

  1. Está muito bom, gerando um suspense que vai nos fazer ficar preso no conto até o fim. Suzana

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  2. Gostei muito de colaborar neste conto coletivo. É excelente exercício de humildade e improvisação. E haja criarividade e jogo de cintura para não perder o bonde... Abraço em todas, Suzana

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  3. O conto prende a atenção. Conseguiram fazer um suspense que faz o leitor ir até o fim ansioso por descobrir quem é o vilão. parabéns ao grupo.

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