BOM DIA! - MÁRIO AUGUSTO MACHADO PINTO.




BOM DIA!
MÁRIO AUGUSTO MACHADO PINTO.


Hoje é o dia! A cada semana esperado com muita ansiedade: é dia de ir ao CAP participar do EscreViver para ler e ouvir atentamente textos escritos pelos amigos e colegas. Somos 12 ou 13 sentados ao redor de uma mesa orientados pela coordenadora Ana Maruggi.

Frequento o CAP há anos, mais de 20. Vi muito sócio chegar e outros deixarem de frequentar as instalações. O ambiente sempre foi e ainda é cordial, alegre e respeitoso. É sadio para todas as idades.

Sempre disse “BOM DIA” ao entrar em qualquer ambiente ou instalação, mas surdinho que era e ainda sou, não ouvia a resposta. Isso me fazia pensar: não escuto mesmo ou não respondem. O chato é que era a última alternativa. Por que? Não sou bicho do mato, sou discreto, visto-me de acordo com os parâmetros da decência. Que diacho! Mantive a saudação. Bem, nós nos acostumamos a muitas coisas e eu me acostumei a não ouvir respostas aos meus cumprimentos. O caso é que ficava triste.

Esse sentir foi sufocado certa ocasião ao ouvir em alto e bom som um BOM DIA! Dito por sócio vindo da portaria. Dias após fui saudado pelo mesmo sócio. Tornamo-nos mais conhecidos, e por minha sugestão passou a frequentar o EscreViver.

Somos colegas, mas acima de tudo somos amigos. Ele escreve muito bem, é piadista de mão cheia.
  
É o Fernando Braga, médico, professor emérito que me dá a liberdade de chama-lo de Fernadinho.



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