O QUE DEU, ISTO ?
Mario
Augusto Machado Pinto
O
que dá pra criar, quer dizer, fazer,
escrever, tendo um tema desses? Pouco. Imaginei: pouca coisa, mas lendo os
resultados que estão no “nosso blog” vejo que não é não. É que meu campo é limitado,
muito pequeno, acidentado demais, árido, seco e sem recursos. Mesmo fazendo um
esforçozinho não há ilusão de ótica nem tamareiras, imagine!
De
cara fui a pique e não vou usar toda a expressão. Há salvação, creio eu.
Acredito, já é um consolo que seria uma salvação (?).
Por
falar em salvação, lembra ato resultante
de tragédia ou, pior, falha ou falta de bons traços de conduta, requisitos de
segurança. É o caso, por exemplo, do Titanic que foi a pique (ái, esta está
horrível...).
Por
falar nele, pode vir do inglês “to pick”,
como ele, pegar, ou da brincadeira, melhor, correria de brincar de piques,,,
Mas,
você sabe a origem? Não? Nem eu, mas na minha
(nossa) “velha e sempre nova academia” dizem que sua origem estava ligada ao
pique-pique cantado nos aniversários, mas que foi mesmo na homenagem cantada pelos
estudantes a visitante hindu, um tal de Mr. Timbum, daí o pique-pique...rá,
tim, bum...”
Ou,
ao apelido “pique-pique” do estudante Ubirajara Martins que aparava barba e
bigode com tesourinha de cortar unhas que, acionada, faia o barulhinho pique,
pique...
Ou,
ao obelisco no Largo da Memória (Vocês sabem onde fica? Eu sei!). Dalí partiram
algumas das excursões ao interior desbravando o que resultou ser este enorme
país...
—
Você me prometeu dar o endereço do barzinho que frequenta, lembra? Devagar, devagar. Onde? Ahn, como é mesmo?
Onde? Ah, sei, sei, na Fradique...
Queridos,
está piorando!
Isso
aí não é nada. Eis uma pior: Pra ser dondoca chique você não pode vestir a
pique (era pra ser “você não pode usar saia piquê”, mas piquê não dá rima...).
Ainda
haveria outras, mas vou parar por aqui.
Não
há nada de pau a pique, talvez encontre no Largo do Piques...
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