JULIE ANDREWS NO PAPEL DE MARY POPPING E O CLUBE - Oswaldo Romano




JULIE ANDREWS NO PAPEL DE MARY POPPING E O CLUBE
OBSERVANDO SEU ESPAÇO
Oswaldo Romano                                                      
        O local mais concorrido do clube nos finais de semana é sem dúvida o restaurante.
        A cozinha hoje é um modelo. Nas áreas dos sócios são disputadas as mesas do varandão. Visão panorâmica, e o ar circula a vontade. A noite este local é muito convidativo para saborear as apetitosas pizzas, agora muito melhores com o novo forno a lenha.
        Produzindo as bolachas na hora, base do segrego da qualidade, seremos privilegiados com uma das melhores pizzas de São Paulo. Um capricho na qualidade dos ingredientes não faria mal algum.
                Julie Andrews no papel da babá Mary Poppins, quando foi filmada cheia de feitiço, usou nossa varanda para com seu guarda-chuva voador deslocar-se acima das mesas, exibindo sua destreza, muito mais fácil que bruxa de vassoura voadora.
        O chamado salão social onde hoje são realizados até casamentos, dotado de ar condicionado, hoje é um dos melhores espaços do nosso clube.
        A propósito permitam-me lembrar que antes dele existir, eu o usei com armação de madeira, cobrindo-o de plástico translucido, e ai em anos diferentes, sempre refazendo o espaço, ofereci festas de aniversários aos amigos, quando não faltaram momentos de carnaval, e ampla distribuição de adereços. Fogos de artifícios, iniciativa do Wanderlei, na época nosso prestativo homem das quadras de tênis.
        O salão principal, com a reforma do seu bar, ficou ótimo. Mas como nem tudo são flores, inadmissível não estar provido de ar condicionado, hoje componente de fácil instalação.
        A profusão de pratos apresentados, assentados em modernas chapas quentes e bandejas em cerâmica da melhor qualidade os enobrecem.
        Mas o paladar, o sabor, o feitiço da boa comida, há tempos muitos estão aguardando.
        Crítica fácil de se calar. É só colocar um Chef, cujo paladar não o traia, que conheça e se apresente para receber os habituais elogios.
        Não precisa ser um François Vatel, a lenda em gastronomia. Era tão responsável que num banquete oferecido por Luiz XIV, viu-se privado de peixes para finalizar a lauda comilança, ficou deprimido teve um surto psicótico, se matou. 

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