VISITA
ESPERADA
M.Luiza de C.Malina
Sou católica “pero non
mucho”, quer dizer não muito praticante.
A conversa com uma amiga
levou-me ao ano de 1960. Época de visitar e ser visitada.
Esta visita era bem
diferente e muito aguardada. Uma visita anual com poucos preparativos. Fiquei surpresa ao saber da continuidade de uma
tradição.
“A visita da Imagem de Nossa
Senhora”
As fotos surpreenderam-me.
Sem qualquer efeito, lá estava ela. Imagens refletidas num copo d´água, deixado
ocasionalmente por alguém.
Se isto é efeito
pareidólico, não o sei. Mas que a imagem está lá, está.
Desejei muito tê-la em
minha casa. Aguardo numa fila interminável de pedidos.
O curioso é que a partir do momento em que
aceitei sua visita, pequenos milagres ou coincidências, por assim dizer aos
mais céticos, começaram a acontecer.
Tenho as minhas Virgens em
casa. Mas a que me converteu, foi durante uma viagem ao México. No programa
estava incluso o passeio às principais igrejas. Aceitei apenas com a intenção
cultural. Afinal cultura envolve a religiosidade também. Andava um tanto ateia.
Num segundo de explicação
do guia turístico algo me tocou. A atenção voltada ao respeito à cultura, foi
mudada para o campo da ciência, física e filosofia. Por fim estes temas
levaram-me de volta à religiosidade perdida entre outras em voga. Silenciei.
“A Virgem de
Guadalupe”
Com a incrível história do
Índio Juan Diego. Seu manto, as rosas, a bomba e o Crucifixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário