O PÔR
DO SOL
Antonia
Marchesin Gonçalves
O
universo me encanta e me intriga na sua totalidade, os os planetas, a escuridão do vazio, a falta de
gravidade que tudo flutua, a lua cheia fazendo os enamorados amarem com mais
intensidade, o romantismo que aflora. E
quando se consegue ver o céu estrelado no escuro do campo, onde aparecem
milhares de diamantes brilhando com mais intensidade ou menos, conforme o seu
tamanho e sua distância! Ah, a imaginação do homem onde formatos dos mais
diferentes surgem, nomes que usam como parâmetros pelos estudiosos dos astros,
desde o início da humanidade para orientar ou influenciar os seres da terra.
Mas o
que mais me encanta em tudo isso é o
Sol. O nascer no fim do horizonte é
deslumbrante! O céu começa a clarear e nasce devagar, pequeno, cresce e inunda
a natureza com sua luz, o seu calor, as vezes até demais, principalmente no
verão. Ele nos faz tão bem que precisamos de uma dose diária dele para que a
vitamina D e outras se integrem em nosso organismo, desde pequenos até o
envelhecer.
E o
final da tarde quando ele se põe é outro espetáculo a ser admirado por todos.
Lembro-me na viagem que eu e meu marido fizemos para Dubai, em que fomos
convidados a jantar no deserto, fomos de jipes, pois era um grupo de
casais, havia mesas baixas e compridas e
muitos tapetes pelo chão no lugar de
cadeiras. Estava ainda claro quando nos dirigimos todos há uma duna de areia
mais alta, para que pudéssemos assistir ao
Pôr do Sol .
Jamais
esqueci. Vai ficar enquanto eu viver a imagem que eu vi. Em pé
esperamos ele descer, ali no deserto parecia maior ainda, devagar ele ia se
pondo majestoso, irradiando seus raios a sua volta e a medida que escurecia mais fortes ficavam, e
descendo até desaparecer no horizonte, ainda se via a força da luz na noite que
chegava. Emudecidos estavam todos, tamanho encanto que foi aquele momento.
Voltamos
para o acampamento para o jantar típico, nunca mais comi tâmaras tão grandes e
doces e com direito a danças do ventre a luz do luar, e o céu estrelado
assistimos. Convidaram-me para dançar e eu fui e não é que disseram que eu
levava jeito.
Agradeço por ter assistido o esplendor da natureza e de ter feito essa viagem
inesquecível, mas não só essa foi divertida e interessante, em outra oportunidade contarei outras.
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