OS ÓCULOS DA VOVÓ
ARNALDO
DE OLIVEIRA BARRETO
Por: Oswaldo Romano
A vovó é tão velhinha
Franzidinha como que
Passa os dias lá na rede
Entretida com crochê
Às vezes fica zangada
Com o barulho que faço
Pega a chinela, eu me rio
Ela ri e vem um abraço
Um dia virou a casa
Para os óculos achar
Remexeu canto por canto
E queria me culpar
Bem que eu sabia de tudo
Mas aquilo era uma festa
Pois a vovó tinha os óculos
Presos no alto da testa.
Por Oswaldo Romano: ARNALDO DE OLIVEIRA BARRETO: ARNALDO
DE OLIVEIRA BARRETO - 1.869
- 1925
Escreveu livros e cartilhas. Tem Rua e Grupo
Escolar em SP com seu nome.
Foi diretor da Caetano de Campos até 1925.
Comprovado pelas datas, foi o autor da
poesia acima.
“Visando
à compreensão de um importante momento da história da
alfabetização
no Brasil, focalizei a proposta para o ensino da leitura4 apresentada
pelo
professor paulista Arnaldo de Oliveira Barreto (1869-1925), em Cartilha
Analytica5, publicada pela editora Francisco Alves (RJ), com
1ª edição
presumivelmente
em 19096 e a última localizada até o momento, a 58ª, em 1950.
Mediante abordagem histórica centrada em pesquisa
documental e...”
NO GOOGLE:- ASPECTOS DA VIDA E
ATUAÇÃO PROFISSIONAL DE ARNALDO DE OLIVEIRA BARRETO: nasceu em
Campinas/SP, em 12 de setembro
de
1869 e faleceu na cidade de São Paulo, em 1925. Era filho de um farmacêutico
gaúcho,
Antonio Jesuíno de Oliveira, e de Aristhéia Brazilian de Lemos Barreto,
natural
do estado da Bahia, e irmão de René de Oliveira Barreto, também educador
e escritor de livros didáticos.
DETALHE MAIS DO QUE IMPORTANTE: É O AVÔ DA CECÍLIA
– PAI DO PAI.
Eu declamava essa poesia na minha infância. Memória afetiva.
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