SER
FELIZ
Antonia Marchesin Gonçalves
Mariazinha
cresceu com sorriso no rosto. Com poucos
meses deu o primeiro sorriso para a alegria dos pais, cresceu sempre alegre
envolvia os amigos com o seu lado de ver sempre o bom de tudo. Seus pais diziam,
geramos uma “Poliana” a menina feliz. Boa aluna ajudava os colegas sem pedir
nada em troca, essa natureza era rara entre os jovens.
Como
estudava em colégio de freiras, já adolescente se encantou com a vida do
convento, o desprendimento do material e a dedicação do voluntariado para com
os pobres. Após refletir sobre seu futuro profissional chegou a conclusão de que
seguiria a vida religiosa. Os pais tentaram de tudo para que desistisse da
ideia, mas ela não abriu mão e entrou como noviça, seguiu até o fim. Era a alegria dentro do
convento, com sua voz esplendida sempre cantando e trabalhando, seguia a vida.
Numa
época de dificuldades financeira, o convento precisando de reformas, ela teve a
ideia de ir a um programa de calouros muito famoso na TV, que o primeiro prêmio
era uma excelente quantia em dinheiro.
Recebeu a autorização da madre superiora a participar, todos
acompanharam a trajetória dela no programa e a torcida só aumentando, de
familiares a amigos, foi conquistando toda a cidade.
Chegou
ao final do concurso e ganhou, tornando-se famosa. Nesse momento abalou o
psicológico, necessitou de um retiro se isolando, todos acharam que ela iria
desistir de ser freira, mas não, avisou a madre superiora que iria para a
Nigéria como voluntária para ajudar os pobres.
Nunca
perdeu a alegria de cantar e sorrir, agora reencontrou a felicidade.
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