Poesia
“Até Quando”
José
Vicente J. Camargo
Até
quando guardarás para si só
O
gozo que em segredo compartimos
De
trocar olhares nossos só
E
roçar sutis de mãos entrelaçando
Às
claras, inocentes, seguíamos
No
escuro, em juras, uníamos
O
temor do esdrúxulo atingiu-nos
Nossa
coragem foi ao solo só
Preferiste
tomar seu rumo solo
Abracei
na saudade meu destino só
Os
ventos, meu amor longe soprou
Enrolei
na paixão que me deixou
Hoje
ambos, o escárnio libertou-nos
Oro
por teu sinal que me permita
Esta
paixão de mim arrancar
E, a
todos mostrar
Aquilo
que um dia foi
Só
meu e teu...
Até
quando?
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