NO
CLUBE DOS LEÕES NO QUENIA
Oswaldo U. Lopes
Não era uma reunião do Lions Clube local, nem do Lyons Club
por estarem no Quênia, mas uma reunião de um seleto grupo de verdadeiros leões
relembrando e comemorando suas mais gloriosas caçadas que incluíam, como cereja
no bolo, humanos pouco rápidos.
Nem estavam presentes as caríssimas esposas ali não
conhecidas como “domadoras” , hábito peculiar do Brasil. Elas eram as eternas
ausentes no clube dos machões, embora responsáveis pela maioria das caçadas
realizadas.
O sol já ia se pondo na linda savana africana quando um
bocejante, tonitruante e enorme leão chamado Serge olhando para um colega ali
presente, vociferou:
— Amigo Berne, sabe que
apesar dos dois banhos que já tomou e sou disso testemunha, o distinto ainda
exala um odor forte e nada agradável.
— Pois é, caro colega, vou
lhes contar uma história incrível que aconteceu comigo há poucos dias. Estava
eu escondido numa moita próxima quando avisto um inglês posudo e um nativo com
cara de desconfiado dos dotes do caçador.
Aproximei-me voraz e num repente o nativo
sumiu e o inglês subiu numa árvore, subi atrás e vocês não vão acreditar no que
aconteceu então...
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