NOVO
BIOTIPO MUNDIAL
Sérgio
Dalla Vecchia
Já, há
alguns anos, surgiu pelo mundo um novo biotipo de mulheres.
São,
na maioria, pertencentes a uma classe social privilegiada, com padrão de beleza diferenciado.
A
cirurgia plástica, foi criada para corrigir defeitos ou imperfeições, que
causassem desconforto ou constrangimento para quem as possuía. Queimaduras,
defeitos de nascença e tantas outros problemas.
Entretanto,
ela foi sendo canalizada, mais para atender a vaidade.
Para
tanto, médicos renomados surgiram, impecáveis nas suas obras de arte,
esculpidas nos corpos femininos. De tão requisitados, tornaram-se multimilionários.
Acontece
que algumas dessas mulheres, tanto se empolgaram nos ajustes cirúrgicos em seus
corpos, que os tornaram um vício.
Lábios
cada vez mais insensíveis, porém carnudos!
Bochechas
arredondadas, lisas, porém inchadas, modificando a estética do rosto original.
Olhos
apertados pelas grandes bochechas e Botox de contorno.
Lipoaspiração
do abdome, silicone nas mais variadas partes do corpo e tantos outros
procedimentos, tudo a bem da vaidade.
Essas
evidencias juntas formaram um novo biotipo de mulheres denominado,
plastificadas.
São
reconhecidas imediatamente pelos mais leigos no assunto.
Não
entendo porque, inteligentes que são, não percebam o exagero e a não estética
da aparência. Muitas delas seriam muito mais atraentes no estado original,
aceitando o passar dos anos com naturalidade.
Entretanto,
acredito que o motivo principal, que as leva a essa situação seja a grande
competição. Disputam os melhores cirurgiões, roupas, cabelos, simpatia, amizade
e principalmente o poder no sentido geral.
Não se
cuidam para si, e sim para a competição.
Sendo
assim, a estética que se dane, o que
importa mesmo é o glamour!
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