A palavra tautologia tem origens no idioma grego.
Tautó (o mesmo) mais logos (assunto), ou
seja, a tautologia ocorre quando a mesma coisa é falada com utilização de
diferentes termos. O assunto está presente em diversos campos de estudo: na
filosofia e até mesmo na lógica. Porém, as dúvidas mais frequentes sobre o tema
são relacionadas à linguagem. A tautologia, também conhecida como pleonasmo ou
redundância é um vício frequente. Os exemplos mais utilizados para exemplificar
sua ocorrência são:
Subiu
para cima.
Desceu
para baixo.
Neste caso, a omissão das
palavras "para baixo" ou “para cima” não altera o significado. O
termo redundante é desnecessário.
Normalmente, esses erros
são cometidos em conversas informais. Porém, o maior problema é quando ele é
percebido em atividades profissionais ou em emails, mensagens e cartas formais.
Estudando e lendo algumas expressões, é possível evitar a tautologia em nosso
cotidiano.
Por isso, seguem alguns
exemplos:
-
há anos atrás / vereador da cidade
-
elo de ligação / acabamento final
-
expressamente proibido / em duas metades iguais
-
sintomas indicativos / certeza absoluta
-
quantia exata / nos dias 8, 9 e 10, inclusive
-
juntamente com / abertura inaugural
-
continua a permanecer / a última versão definitiva
-
possivelmente poderá ocorrer / comparecer em pessoa
-
gritar bem alto / propriedade característica
-
demasiadamente excessivo / a seu critério pessoal
Além de sua ocorrência na
linguagem, a tautologia está presente no campo filosófico quando tratamos da
argumentação. Percebe-se a incidência do fenômeno quando o argumento se explica
por ele próprio de forma redundante ou falaciosa, isso ocorre em diversos ditos
populares.
Bons exemplos são:
"o
mar é azul porque reflete a cor do céu e o céu é azul por causa do mar"
"tudo
o que é demais sobra"
“uma
coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”
Outra forma de ocorrência
é quando certa frase apresenta um sistema tautológico. Essa incidência dá-se
quando o a ideia não apresenta uma saída em sua lógica. Por exemplo, um anúncio
de emprego exige que um trabalhador possua curso universitário para ser
admitido. Porém, a pessoa precisa ter um emprego para se tornar assalariado e
pagar as despesas da universidade, seja público ou privada. Ou então, é exigido
de um trabalhador que ele tenha experiência anterior, mas este precisa do
primeiro emprego para conseguir experiência.
origem: site escola
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