A
paixão desastrada
Luisa Helena
Rodrigues Alves
A paixão de Marília por Ernesto era
evidente, ele era o homem de sua vida! Ela com 18 ele com 20 anos, estavam no
auge do enamoramento. Ernesto era audacioso, sedutor, paquerador, tudo que a
amedrontava e ao mesmo tempo encantava. Assim, namoraram uns meses. Ernesto
mandava flores a cada aniversário de namoro, acompanhadas de uma poesia.
Certo dia, as flores e as poesias
começaram a rarear... Ernesto, às vezes se atrasava para o encontro: estava
jogando bola, estava na reunião do clube, estava no escritório. Marília não era
ciumenta, pois se sentia a mulher mais importante do mundo! A musa inspiradora!
Um dia, por acaso, encontrou uma amiga que tinha visto Ernesto com uma colega
de escritório.
Marília até conhecia
Amanda, já há algum tempo. E desde o começo isso não lhe cheirava bem. Perdia o
sono, às vezes embotada nos pensamentos traiçoeiros. Roía as unhas de ciúmes,
mas não se entregava. Até que resolveu investigar.
Pressionado Ernesto negou. E negou até o último instante. Jurou até! Mas, como se sabe, esposa desconfiada investiga mais que a CIA. E um dia flagrou seu homem num barzinho em um Happy hour, para não dizer "bad hour", com a tal Amanda. O céu veio abaixo! Ela não era mulher de aceitar desaforos. E sem lutar pediu a separação. Imaginava talvez que ele reconsiderasse e voltasse arrependido. Mas, não. Ernesto concedeu rapidinho o divórcio. Era o fim!
Desolada, Marília foi encontrar refúgio nos calorosos braços do amigo Jurandir. Na verdade não era o melhor refúgio para ela, pois o coitado andava tristonho, decepcionado com a ex- Amanda. Mas, insistiram, e o tempo remediou tudo.
Pressionado Ernesto negou. E negou até o último instante. Jurou até! Mas, como se sabe, esposa desconfiada investiga mais que a CIA. E um dia flagrou seu homem num barzinho em um Happy hour, para não dizer "bad hour", com a tal Amanda. O céu veio abaixo! Ela não era mulher de aceitar desaforos. E sem lutar pediu a separação. Imaginava talvez que ele reconsiderasse e voltasse arrependido. Mas, não. Ernesto concedeu rapidinho o divórcio. Era o fim!
Desolada, Marília foi encontrar refúgio nos calorosos braços do amigo Jurandir. Na verdade não era o melhor refúgio para ela, pois o coitado andava tristonho, decepcionado com a ex- Amanda. Mas, insistiram, e o tempo remediou tudo.
O destino tratou de
separar de vez os quatro. Jurandir nunca mais viu Amanda, e Marília nunca mais
soube de Ernesto. "Águas passadas não movem moinhos", pensava Marília. Construíra com Jurandir um amor baseado na compreensão e respeito mútuos. Compartilhavam tudo com frequentes diálogos e muitas alegrias. Tiveram
um filho, que no momento fazia um curso de inglês em Londres.
Qual não foi a surpresa quando souberam que o
filho estava namorando uma brasileira. Daí a 2 anos o filho volta já noivo, o
casamento marcado.
E o destino tratou de
trazer à tona o passado do casal Jurandir e Marília...
No altar
encontraram-se com Ernesto e Amanda, pais da moça.
Seria uma peça do
destino?
Ou Deus é tricoteiro,
como dizem alguns!
Para bem dos filhos
tiveram que aprender a conviver de alguma forma...
Ah! Esqueci-me de
contar que Ernesto estava no seu
terceiro casamento e, continuava sedutor e paquerador como sempre.
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