AMIGos
Oswaldo Romano
Fui
premiado pela sorte para criar novos amigos. Muito mal imaginava que, em pouco
tempo viria tê-los como irmãos. O tênis foi o esporte que abracei, depois da fase do motociclismo, o
perigoso esporte individual. Chegando às quadras sempre batia de cara com um
novato entre os aficionados, paramentado e acertando as cordas da raquete,
esperava um convite para completar duplas. Nunca os ignorei. Tinha em mente a
passagem do momento que foi também, o meu primeiro dia.
Pronto. Um novo amigo num piscar de olhos.
As quadras do nobre esporte são as que oferecem as melhores oportunidades de relacionamentos. São grandes amizades compatíveis.
Esse esmerado esporte traz um novo modo de vida. Envolvido nesse louvado
circulo, você passa a vê-lo como uma escola social, condizente com a aplicação que
foi seu aprendizado.
Agrega famílias. Grande parte delas convive
junta e acompanha o crescimento dos seus filhos. Não é o que acontece no mais
famoso esporte nacional, a disputa nas peladas.
Na vida, é tudo muito lindo, envolvente
desde a nossa infância. Atravessamos a
juventude, vibramos com a segunda idade, mas quer o destino, amadurecemos implacavelmente.
Quer sim, quer não, atingimos a terceira
idade, envelhecemos.
Envelhecemos, mas trazemos toda uma bagagem
produtiva. Alguns se despediram deixando recordações e muitas lembranças. Muitas
tristezas também. Tristezas que são veladas pelas passagens alegres, fazendo-nos
mitigar as sofridas. Tristezas que tentamos apagar procurando encontrar novas paragens, novos
amigos.
Entre
eles encontrei você, Mário Augusto
Machado Pinto. Fui premiado porque sou aprendiz da sua cultura. Você é uma expressiva
figura, que está junto a um aglomerado de estrelas, a plêiade do EscreViver,
tendo no centro Ana Maria Maruggi a nossa monitora.
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