Faça
da sua vida a melhor vida para se viver.
Minha
História
Maria Amelia Favale
Outro dia ao ouvir certa história fiquei
curiosa e interessada em ver como ficaria se eu a reescrevesse do meu jeito pois na minha versão eu salvaria a criança, e
tentei uns trechos.
O pai era um homem rude que batia muito
no filho. O garoto morava com o pai, forçadamente. O pai tinha uma
mulher, mas não moravam na mesma casa. Para as surras não havia limite de força
nem risco, ele simplesmente batia como se fosse uma luta corporal com outro homem forte.
A coisa foi ficando pesada demais, até que ele foi levado para a casa
da madrasta. Pensou que assim se livrasse das surras. Mas, qual
o que, as surras continuaram, e agora apanhava dela, e dele.
Apesar de pequeno ainda, o menino
resolveu fugir. Traçou um plano e naquela mesma noite se escafedeu. Não tinha rumo, nem paradeiro. Foi morar na rua.
O mais intrigante é que ninguém foi
procurá-lo, ninguém foi ajudá-lo.
E assim, passou toda sua adolescência na
rua dormindo nos fundos da igreja, mendigando.
O padre, via no garoto uma boa alma que nunca teve oportunidade na vida. O jovem passou então a ajudar nas tarefas da
igreja, e agora tinha comida, roupas limpas, e um quarto só para ele. O padre
descobriu tanto bem naquele jovem, que acabou por adotá-lo.
Depois de adulto o menino foi procurar a
mãe. Não quisesse morar com ela, mas queria salvá-la onde estivesse.
Quando a encontrou ele já era um rapaz
cheio de responsabilidades, tinha 23 anos. Ela não quis acompanhá-lo, disse que ficaria onde estava, ali ela trabalhava e ganhava o suficiente para viver.
Ele contou-lhe os dramas na casa do pai, mas que nunca perdeu tempo, fez
vários cursos gratuitos e se tornou um destacado funcionário público.
No trabalho conheceu Marita, filha única
de casal de empresários, com quem firmou namoro.
Alugou uma casa, casou. Se tornaria um
ótimo pai, apesar de ter tido um péssimo pai. Teria então seu verdadeiro lar,
sua verdadeira família.
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