PRONTIDÃO
Maria Luiza de
Camargo Malina
É noite. Chove a
chuva de verão. Gotas salpicam forte na piscina, imitando o gargalhar das
crianças, de há pouco.
Lá estão os fiéis
guarda-sóis, fechados. Perfilados lado a lado, no descanso do tempo da sombra de braços abertos.
Com a imponência de
guardiões leais, protegem agora o lugar sagrado. Figuras saídas de histórias de
heróis que, sob fortes capotes, olham cabisbaixos, no
anônimo silêncio de braços escondidos, a nos observar.
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