AO MEU POETA
(Lindolf Bell)
M.Luiza de
C.Malina
Ninguém
pensou
No tempo que
passou
Tampouco
restou
A mágoa do
que não foi.
Você,
Meu poeta da
adolescência
Com a
irreverência da ausência
Dos amores
inconstantes
Das perdas
incessantes
Sem teu
cheiro presente
Em teu livro
na estante.
Te procuro.
Te procuro.
A cada folha
vasculho
E em
lágrimas debulho.
Meus olhos
se tornam lupas
Sem
desculpas.
Empalideço minh’alma
pelo tempo
Da dor e da
culpa
De não ter
te amado à distância.
O poeta está
morto!
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