A RESPONSABILIDADE DOMÉSTICA CABEÀ MULHER ?
Maria Amélia Favale
É
difícil saber qual é a melhor maneira de aproveitar o tempo, mesmo porque
precisa haver tempo livre para ser aproveitado.
Admito
que as pessoas criativas sempre encontram um jeito de saber o que é mais
importante, e descartam o que consideram não é.
Uma
viagem, um jantar com amigos, um final de semana no clube, um curso novo... Para
qualquer atividade seria inevitável remanejar às necessidades da agenda doméstica.
Não
me refiro às necessidades prementes do dia a dia. Estas tarefas são obrigatórias,
têm que ser feitas, são necessárias.
Mas
me refiro ao que está intrínseco na responsabilidade da dona de casa, tarefas
das quais ela não consegue se desvencilhar, para as quais foi nomeada e não há
substituição. Por exemplo, a dona de
casa é que deve fazer ou dar ordens para o preparo do almoço. O marido que chega
faminto e depois de comer quer descansar um pouco antes de voltar ao trabalho,
cabe à mulher auxiliá-lo. O dia ainda corre para outras tarefas que não
competem à cozinha apenas, são compras, roupas, educação, e família...
E no
caso da mulher que trabalha fora, então! A responsabilidade é dobrada, além da
alimentação de ambos, há as necessidades rotineiras, que também são importantes
e não podem ser desprezadas.
De
qualquer maneira, a mulher, de uma maneira geral, está sempre preocupada com
que é, desde sempre, considerado de sua responsabilidade.
Há,
para algumas mulheres, uma maneira de viver em paz com esses encargos tão
infinitos, é ter alguém que coopere, contratar uma secretária em casa que faça
por ela os afazeres domésticos. E dessa maneira o tempo dela poderia ser
aproveitado com outras tarefas das quais ela goste mais. Se assim for, podemos
dizer que o marido passou a colaborar com as obrigações do lar. Afinal, a conta
vai caber a ele.
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