A humanidade é e sempre foi apaixonada por histórias. Houve épocas em que os homens olhavam para o alto, tentando entender o que eram aqueles pontos luminosos que enfeitavam o céu noturno. Então olhavam para o mar profundo e sonhavam com as possibilidades submersas. E, possivelmente, olhavam para dentro deles mesmos e indagavam o que ainda repetimos:
Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos?
E aí criamos deuses e entidades cósmicas dotadas de poderes sobrenaturais e capazes de feitos miraculosos. Essas histórias foram compartilhadas e algumas delas são conhecidas ainda nos dias de hoje.
A consciência humana foi forjada com base nessas histórias.
As histórias vieram com apelos emocionais, com objetivos, elas serviam e ainda servem para moldar o outro, ou para aproximá-lo de algo. Têm as histórias propósitos de ensinamentos, diversão, de validar a cultura de um povo.
Quando você encontra um amigo que há tempos não vê, são as histórias, as ocorrências dos laços de amizade entre vocês, que vêm à lembrança.
A ficção, contos e romances que criamos, não são diferentes. Todos esses textos são baseados em vivências, experiências reais, que fazem as histórias ficarem mais parecidas com a realidade do leitor, que, por conseguinte, criam empatia com o enredo.
A tecnologia veio para facilitar o caminho e expandir o trajeto que as histórias traçam.
Hoje em dia o mercado da propaganda se utiliza do storytelling para vender produtos para um número cada vez maior de cliente.
Mas, TODAS as histórias precisam do apelo emocional para segurarem o leitor. Esse apelo pode ter vínculo com a família, com os relacionamentos amorosos, com amizades, com o sucesso de carreira, a luta que se empenha para vencer obstáculos, a vida ou a morte.
EXERCÍCIO: CRIAR UM CONTO BASEADA EM UMA HISTÓRIA QUE VOCÊ OUVIU, LEU OU CONTOU. Não esqueça de fundamentar seu enredo nas emoções das pessoas.
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