Há alguns dias nosso amigo Oswaldo Romano enviou para a turma um TRIBUTO Á AMIZADE, à amizade constituída firmemente em meio ao convívio do EscreViver. São anos de conversas, confissões, brincadeiras, sorrisos, lamentos, festas, e muitas histórias. Isso marca a alma da gente. E marcou a alma do Romano ao ponto de fazer uma declaração de amizade ao colegas. E foi exatamente em meio à quarentena, quando todos estamos confinados em casa, separados dos costumeiros risos dos amigos. Ei-lo!
TRIBUTO AOS COLEGAS DO ESCREVIVER AP
Oswaldo Romano
Deixar
este manifesto para depois, certamente teria vencido parte da emoção sentida
desde o momento em que os conheci.
Tenho
pressa antes que vença a data de validade de continuar participando do grupo,
destes jovens, meninas e meninos.
Surpresa
seria não ter contado com estas amizades de soberbas qualidades, pois, todos
reconhecem também a capacidade ímpar de comando da nossa monitora Ana Maria
Maruggi, em agregar conteúdo humano, no ensino dos meninos, nem sempre dóceis.
Vejo
que posso contar ao mundo que o bom supera o mau, e que há pessoas que buscam
concentração de união, como ela, e dispostas a abraçar acontecimentos
inesperados como os que temos recebido.
Um
respeitável e merecido tributo aos meninos, meus companheiros alguns surgidos
como sentinelas à minha frente, acolhedores postados em sala, na espera de quem
chega para recebê-los com saudosa alegria. Resolvi: que quero continuar
chegando!
Isso
é amor. Essa coisa maravilhosa que possuímos e que nos leva a uma só e grande
paixão. Paixão de realizar, escrever,
conviver, pesquisar. Não sei se merecia tanta atenção, postadas na rede,
notadas nas minhas faltas. Estava convalescendo, perdi festas, mas mereceram de
mim muitas lembranças e algumas lágrimas provas de saudades, nascidas entre a
dor e o conforto de um momento bem lembrado. E o amor, é o sentimento que
possuímos. Deixo aqui o meu tributo a
esse especial e amado grupo, grupo que minha idade o tem não como o último e
sim como mais um, composto de sensíveis e amados companheiros.
E os
amigos receberam esta mensagem com carinho, vejam as respostas que ele recebeu:
Maria Luiza C. Malina
Boa
noite Romano.
Sim.
Estou desaparecida e saudosa. O "Tributo" deixou-me pensativa. Avalio
se tudo o que realizei neste meio tempo, que em muito me engrandeceu, valeu a
pena o afastamento do grupo. Assumimos responsabilidades passageiras, em que um
vento forte passa em meio as tempestades, e tudo leva. Mais um projeto
concluído. E daí! É assim que me sinto em relação ao tempo ausente do
EscreViver, que não só engloba a Amizade a Alegria o Amor o Aprendizado mas a Esperança de que no próximo encontro - todos,
sem exceção - estejamos presentes com uma boa conversa na ponta da língua,
antes do início da aula. Consigo ver a expressão no rosto, e ouvir a voz de
cada um ao ler seu texto escrito em poucos minutos entre a expectativa de
aprovação e risadas simultâneas ao final da leitura, dos colegas. Não é fácil,
não é mesmo.
Seu
"Tributo" valeu-me como uma chinelada de saudade. Obrigada!
Um
grande abraço. M.Luiza
Sergio Dalla Vecchia
Caro
amigo de muitas datas.
Romano,
Sinto-me
lisonjeado por fazer jus a esse tributo de tão nobre pessoa, como é a sua.
Emoções,
ansiedades tudo vem à tona em tempos de incertezas políticas, econômicas e
principalmente da saúde.
Além
disso, ainda nos impingiram uma quarentena doída na alma.
Nos
roubaram indiscriminadamente o aperto de mãos, o abraços e carinhos. Netos,
filhos, esposas, mães, parentes e até a roda de amigos. Somos os encarcerados
de cela sem porta, onde apenas a disciplina inteligente será a única carcereira
à nos libertar. A fé em Deus e a gana de viver apontarão a luz no fim do túnel.
Portanto,
paciência amigo!
Não
falarei dos seus predicados, pois você é hors concours com a fantasia
denominada Sucesso, no grande concurso de Vidas.
Certamente
nos reencontraremos numa terça feira qualquer, no querido EscreViver, aquecendo
nossas almas com o calor humano da turma completa. Todavia será tão logo
alcancemos o fim desse túnel escuro, porém não extenso suficiente para que
desistamos de percorrê-lo!
Abraço
do seu amigo, tenista e escritor como você.
Sérgio Dalla Vecchia
09/05/2020
Mario Augusto Machado Pinto
Romano,
Romaninho, Forza, forza que dá certo.
Escrever
que você faz falta é óbvio ululante, por isso não aceito sua despedida. Encaro
apenas como feita num momento de cansaço.
Lembre-se
do tempo que todos nós tivemos juntos; imagine isso novamente. Você terá novas
forças.
Afinal,
o que é uma tormenta para um navegante como você? Nada!
FORZA,
FORZA!
MELHORAS!
VOLTE
PRA GENTE QUE ESTAMOS À SUA ESPERA.
Melhoras
rápidas é o que lhe desejo.
Abraços
saudosos (sem corona) do
Mario
Augusto.
marioamp@terra.com.br
Oswaldo U. Lopes
Prezado
amigo Romano (se me permite).
Não
frequentamos o mesmo grupo, sou da quarta, mas frequentamos o mesmo amor, a
mesma fraternidade, o mesmo carinho uns pelos outros. Dizem, e eu o creio, que
a coisa mais valiosa da vida não é o que temos, mas quem temos. Você já sabe
isso e já viveu isso. Sua sabedoria fica expressa em suas palavras.
Vivemos
um momento conturbado e complicado. Lamento informar que a medicina e a ciência
tem tido muito pouco a oferecer. Isto por vezes nos causa desânimo e agonia,
mas vamos superar isso, outros países e lugares já o fizeram. Continuaremos a
procurar a resposta e o caminho. Permita-me convidá-lo a marchar junto. Um
abraço apertado, embora respeitando o distanciamento social.
Xará
Lopes
Resposta:
Oswaldo Xará Lopes
Claro
que devemos marchar juntos. Foi o que sempre fizemos, só que as vezes sigo o
norte e cruzo com você em direção ao sul. Puxa que inveja dos seus passos
cadenciados e firmes. Firmeza não só nos passos, como sempre liderando os
melhores contos do Escreviver. A Ana fica feliz ter “aluno” como você. Algum
dia vou pará-lo no cruzamento. Quero aprender, aperfeiçoar o meu pisar.
Quanto
mais pedras no caminho, mais alto é nosso pulo para um abraço a distância.
Então,
vamos pular.
Grato
pela atenção.
Romano
Antonia Marchesin Gonçalves
Aos
queridos colegas e prof. Ana, a falta do nosso encontro semanal é monumental,
muitas saudades de todos um grande abraço e que o retorno seja breve, um abraço
apertado, bjos
Ah,
lindo o seu tributo Romano parabéns e obrigada.
Vera Lambiasi
Meus
amigos escritores, vocês são muuuito bacanas!!!! Mil beijocas ❣
Vera
Lambiasi
Ledice Pereira
Que
emoção, querido amigo Oswaldo Romano!
Nestes
cinquenta e poucos dias em casa tem feito muita falta os encontros do
Escreviver. E, embora não estando fisicamente com o grupo de terça-feira,
tínhamos notícias sempre dos colegas e das atividades ali realizadas. Dessa
forma sentíamos certa proximidade.
A
Ana tem feito grande esforço para que a gente continue junto, ainda que
virtualmente.
E
isso é muito gratificante. Torna nossa distância um pouco menor e menos doída.
Fico
feliz em saber que o senhor está bem de saúde. Se Deus quiser logo poderemos
nos encontrar mesmo que mascarados. Grande abraço! Saudade!
Ledice
Caro
amigo de tantos anos, tantas batalhas e desafios, tantas tardes tão gostosas e
produtivas, de discussões e reflexões, nestes anos que estamos juntos no nosso
encontro semanal do Escreviver.
Nunca
imaginei em minha vida que ao levar esta Oficina ao clube, ia assistir ao
desabrochar de tantos escritores (talentosos) e, principalmente, de tantas
amizades boas, sólidas e extremamente prazerosas. E mais ainda, entre homens, senhores com
larga bagagem de vida e experiências diversificadas. E sei que isso se deve também
à sábia coordenação de Ana Maria Maruggi, que soube conduzir muito bem as
aulas, transformando-as em ricos encontros literários entre amigos.
Agradeço
fazer parte deste grupo desde o início até agora, e desejo que nosso convívio
se estenda por muitos anos ainda.
Obrigada
Romano por este tributo tão bonito à amizade, construída na oficina de textos
do Escrever e é extensiva aos nossos colegas das quartas-feiras.
Abraço
a todos
Suzana
José Vicente J. de Camargo
Caro amigo Romano!
Primeiro agradeço seu “Tributo” que se sente escrito do coração. Segundo, você me quebrou um galho, pois há dias venho tentando escrever um texto de quarentena que nossa mestra Ana Maria solicitou por vídeo:
Primeiro agradeço seu “Tributo” que se sente escrito do coração. Segundo, você me quebrou um galho, pois há dias venho tentando escrever um texto de quarentena que nossa mestra Ana Maria solicitou por vídeo:
“O
QUE O MAR TRAZ”
O
título me agrada por sua poesia, mas a sugestão de conteúdo − peço vênia à
mestra – me engasga os pensamentos e não consigo a inspiração desejada.
A dificuldade
talvez seja porque, desde o início da quarentena, estou escondido do Corona
vírus na casa de praia de Itamambuca – que você já me deu o prazer de conhecer
− abraçada à Mata Atlântica e namorando o marzão sem fim. Todo dia sento na
areia branca e fofa quase deserta – alma viva só a mais de cinquenta metros–
com a brisa fresca a massagear o corpo, e aguardo o abraço das ondas que, por
sua vez, me despertam para a meditação sobre os mistérios do mar.
“O
que ele traz? ”
Para
mim a paz, a sensação de estar bem comigo mesmo, com os anos vividos, com as
realizações conquistadas, mescladas com um pouco de melancolia dado à comparação
do seu gigantismo com o minúsculo grão de areia que sou e seus segredos tão
indevassáveis.
E,
nesse estado de contemplação, seu “Tributo” me abre sendas na memória que me transporta
além da linha do horizonte, para seu lado no comando – capitão do mar que é –
da potente lancha cortando suavemente a superfície do mar em direção às
piscinas escondidas nas encostas rochosas. Depois dos mergulhos refrescantes, dos
espumantes brindes e dos sorrisos abundantes, passo o fio da memória para
outros passeios marítimos tão alegres como, que fizemos com nossos familiares.
Do mar pulo para as trilhas na Serra, para o ar puro de Campos, para as quadras
de tênis, para as confraternizações de pizza, para os bailecos, para as literárias
e divertidas aulas do Escreviver, enfim o mar me trouxe as recordações e, com
elas, a VIDA.
Querido
amigo! O dito popular, sábio que é, nos ensina, desde há muito que:
“Recordar
é Viver”
Sua
bagagem é muito mais rica que a minha. Revolva-a com o querer da cabeça aos
pés. Ela lhe transmitirá forças e vontade para continuar curtindo a companhia
dos familiares e dos amigos.
Mesmo
as mais tristes, que fazem parte do jogo, trazem no seu bojo o desejo de
reviver momentos passados.
Boa
caminhada! Nós do Escreviver o esperamos ansiosos...
Vicente
Resposta:
Amigo Vicente
Aproveite
essa linda praia.
São
seus raios que certamente enobrecem o poeta que é.
Optamos
por ficar em casa. Também ainda me perseguem pequenos problemas de saúde. Em Laranjeiras está tudo fechado, embora meu
marinheiro informe que abriram a navegação. No Condomínio, só delivery.
Fecharam também as praias. Consta que,
de um modo geral, está bem movimentado. Quanto a sua maravilhosa mensagem, não
fosse escrita, uma sua imagem, mesmo apagada, postada ali falaria exatamente o
que gostamos de ouvir de você.
Obrigado,
descanse, daí você sente os ares de Paraty e daquele canto que frequentamos -
Ilhas das Couves.
Romano
Nenhum comentário:
Postar um comentário