ESCREVIVER — OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA.
OS LIVROS NASCEM AQUI
Motivados pela descoberta da escrita, os participantes do EscreViver já publicaram mais de quarenta livros desde 2012 na Oficina e fora dela. Os gêneros são variados, contos de ficção criados na Oficina, autobiografia, registros memorialistas, registros de viagem, registros profissionais e romances, etc.
É um orgulho para a mentora deste projeto, e certamente para o Clube Alto dos Pinheiros, que oferece para os associados cursos e atividades de qualidade.
Para os 11 anos da Oficina, representa publicação de quase 5 livros por ano. Os livros representam o EscreViver. Representam o melhor de cada escritor. São os certificados de que a Oficina motiva à boa escrita, propósito deste projeto.
- A NEUROLOGIA QUE VIVI
— Biografia — Fernando Braga
- A LANCHA E O MAR —
Oswaldo Romano
- A TOCA DO URSO —
Maria Luiza Malina
- A TRILHA MISTERIOSA E
OUTRAS EMOÇÕES — Maria Verônica Azevedo
- AGORA EU CONTO —
Ledice de Sá Pinheiro Pereira
- AMORES VERSADOS —
Ângela Barros
- AOS 70 — José Vicente
J. de Camargo
- CHAYO — Carlos Cedano
- CONTOS CONTIDOS —
Oswaldo Romano
- CONTOS TCHECOS —
Maria Luiza C. Malina
- DE TUDO UM POUCO —
Ledice de Sá Pinheiro Pereira
- DO ALTO DA MONTANHA —
Fernando Braga
- El CONDOR PASA — José
Vicente J. de Camargo
- EU E O UNIVERSO - Antonia Marchesin Gonçalves
- ESFERÓGAMO E OUTRAS
HISTÓRIAS — Maria Verônica Azevedo
- FADAS EXISTEM? —
Suzana da Cunha Lima
- HISTÓRIAS ESCOLHIDAS
— Maria Verônica Azevedo
- LEOPARDO PARDO —
Suzana da Cunha Lima
- ME ENCONTRE NO HC —
Oswaldo U. Lopes
- MEMÓRIAS SEMPRE —
Dóris Therezinha S. Albero
- O AMIGO IMAGINÁRIO —
Suzana da Cunha lima
- O DESAFIO DO DETETIVE
POÁ — Oswaldo Romano
- O ENREDO DE CADA UM — Antologia
- O FINAL DE TARDE —
Fernando Menezes Braga
- O JUIZ ABANDONA O
MALHETE — Oswaldo Romano
- O MÉDICO E A FAZENDA
— Oswaldo Romano
- O PASSADO NÃO TERMINA
— Oswaldo Romano
- O QUE TRAGO DENTRO DE
MIM — Ângela Barros
- OS ARES SUAVES DA IMAGINAÇÃO
— Maria Verônica Azevedo
- O SEGREDO DE CADA UM — Antologia
- O UNHUDO — Oswaldo Romano
- OUSADIAS — Antologia
- OUTRAS LEMBRANÇAS —
Dóris Therezinha Albero
- PAPEL, CANETA, AÇÃO — Antologia (2021)
- PEDRA BRANCA —
Oswaldo Romano
- RASPAS DO BAÚ —
Oswaldo Romano
- RUÍDOS DO SILÊNCIO —
Sérgio Dalla Vecchia
- SEMPRE VINTE ANOS —
Suzana da Cunha Lima
- UM ESPAÇO NO TEMPO —
Biografia — Oswaldo Romano
- UM NOVO ENCONTRO —
Oswaldo U. Lopes
- UM PASSADO TÃO
PRESENTE — Fernando Braga
- UNS E OUTROS —
Fernando Braga
- VENTO CONTRA — Sergio
Dalla Vecchia
- VIAGEM FANTÁSTICA —
Maria Amélia Favale
- VIRANDO PÁGINAS —
Suzana da Cunha Lima
- SINGRAR — Antologia 2022
- UM CRIME PERFEITO — Suzana
da Cunha Lima
- EU E O UNIVERSO - reed. bilingue - Antonia Marchesin Gonçalves
- AMOR E ÓDIO - bilinguie - Antonia Marchesin Gonçalves
- DESCOBERTAS - Antologia 2023
BIBLIOTECA
DO CLUBE ALTO DOS PINHEIROS
Maria
Luiza Malina
Abril/2023
Antes
do Baile Verde — Lygia Fagundes Telles,
Conto Jardim
Selvagem — 1143 869.9 T275a
Uma
preciosidade preservada em nossa biblioteca.
Olá,
amigo, sócio do Clube mais querido da região.
É com você mesmo que desejo falar sobre nossa Biblioteca. Já visitou aquelas estantes? Ela contém relíquias à sua espera!
É lá
naquele espaço que além de livros, e daquela atmosfera artística, estão também os
funcionários do Departamento Cultural.
A
Biblioteca sempre foi espaço aberto, acolhedor e livre como uma biblioteca deve
ser. No ano de 2013, deparei-me com o Coordenador Cultural, Marcos Ribeiro,
funcionário presente, disponível, criativo, e atento às necessidades dos
sócios, estampando o sempre sorriso convidativo, e um cumprimento alegre, para
acolher quem por lá passasse.
Refiro-me
ao passado do Clube Alto dos Pinheiros, e especialmente ao Departamento
Cultural, porque foi lá que minha vida teve um despertar sem igual.
Naquele
tempo o corredor estava sempre disponível aos sócios, e era nele que os pintores
e artistas plásticos expunham e comercializavam suas obras. Eu fazia parte
desse elenco, sentia tanto orgulho de ser o Clube, a minha galeria, e a galeria
de tantos outros artistas associados!
A
cada passagem pelo Departamento Cultural, a cada pergunta, vinha uma sugestão
de curso, de evento ou passeio, nunca paravam de acontecer “coisas” nesse Departamento…
e lá a conversa fluía na direção do melhoramento de diversificação de ideias.
Há onze anos, lendo
a revista MAIS, interessei-me pela oficina de Arraiolo, havia um tempo
livre e havia muita vontade de realizar algo. Lá fui eu naquela tarde, armada
com a cestinha de linha, agulha e tecido. Qual não foi minha surpresa quando o
Marcos, muito educadamente, comunicou: “Infelizmente as aulas foram canceladas por
falta de alunos”. Ao perceber minha decepção, ele tratou de oferecer-me um café. E entre uma
conversa e outra, em tom cada vez mais alegre, convidou-me para conhecer a nova
oficina de escrita criativa — EscreViver. Explicou o sentido da oficina, havia
muitas atividades lúdicas para motivar à criatividade, e dava-se muita
importância à sociabilização entre os participantes, lá não só escreviam, mas
interagiam entre si, era um grupo sem limite de idade.
Aguçou
minha curiosidade. Interessei-me. Preencheria o tempo livre que havia na minha
agenda. E, uma vez que lá estava, aproveitaria, já que em meia hora iniciar-se-ia a segunda
aula da Oficina. Arrisquei.
Ah,
aquele dia! Não sei quantas vezes agradeci ao atencioso funcionário, que perdeu
um bom tempo comigo. Fez, com essa sugestão, com que minha vida caminhasse em
outra direção.
Descobri-me!
Descobri amigos. Descobri-me escritora. E desde então, vários livros
publicados, sendo que um deles já está na 2ª. Edição: A TOCA DO URSO, CONTOS
TCHECOS, O SEGREDO DE CADA UM, O ENREDO DE CADA UM, OUSADIAS, PAPEL, CANETA E
AÇÃO e SINGRAR. Descobri que escrever nos leva adiante do nosso tempo, nos encoraja, amadurece sentimentos e percepções.
Esta manifestação de sentimentos que a escrita promove no nosso ser, levou-me
para outros enfoques muito mais provocativos de maior frequência e valores,
passei a coordenar uma das maiores e mais antigas exposições de arte
infanto-juvenil internacional. Renasci. Renasci descobrindo o valor do ser
humano.
Impressionante!
O EscreViver me chacoalhou. Tive a chance de provar a mim, do que sou capaz.
Na Oficina
do EscreViver a Orientadora Ana Maruggi inova a cada ano. Além nos atiçar com publicações de antologias, em 2023 entramos em novo projeto “Meu Contista Brasileiro”, onde cada um de nós é professor por um dia. Um bom desafio. Precisei recorrer à Biblioteca do Clube para conduzir análise do conto Jardim
Selvagem de Lygia Fagundes Telles, conto que faz parte do livro Antes do Baile
Verde. O exemplar estava devidamente encadernado em vermelho, capa dura, protegido
contra violações de uso e do tempo. Surpreendi-me com a raridade do
exemplar, estava autografado pela autora. Meu interesse cresceu, sobremaneira.
Meu respeito foi tanto, que me aprofundei na pesquisa sobre a escritora e sobre
a obra dela. Uma mulher forte, inteligente, carismática. A Oficina EscreViver fez mais do que me ensinar a
escrita criativa, me deu asas, provocou minha criatividade, aguçou meu
conhecimento.
Hoje
o Departamento Cultural tem novos nomes na coordenação, novos cursos, novos
caminhos. E, o Clube, por sua vez,
também mudou em vários pontos nessa área, efeitos da pandemia, efeitos do
progresso, efeitos da tecnologia.
E eu? Continuo escrevendo no EscreViver, meu combustível. Eu e outros que sentem
necessidade de preencher a alma com palavras.
Convido
você sócio a conhecer os 46 livros editados pelos sócios da Oficina EscreviVer,
e quem sabe, despertar o escritor que habita em você!
Estamos
esperando novos escritores.
ESCREVIVER
Silvia Helena De Ávila Ballarati
2018
Nosso curso de Escrita Literária acontece às terças-feiras,
entre 14:30hs e 17:30hs. São encontros.
Primeiramente trocamos informações, conversas descontraídas
até que estejamos todos reunidos. Não existe muito rigor quanto ao horário de
chegada, o que é bom, por propiciar um bate-papo informal, momento em que a
gente descobre um pouquinho da vida dos colegas.
Sem que precisemos pedir, o funcionário da biblioteca traz
um delicioso cafezinho, já adoçado. Outra característica de circunstâncias
especiais, visto que hoje em dia, só em casas de famílias antigas serve-se o
café assim, adoçado e em cafeteira térmica.
Os acompanhamentos do café variam, bolos, bolachas,
salgadinhos, trazidos cada dia por um colega diferente. E quando todos esquecem,
a professora Ana Maruggi abre seu armário secreto e nos presenteia com
chocolates e mais chocolates! Ah! Vinhos! Temos tomado vinho à guisa de comemorações
quaisquer.
A essa altura, lemos os contos produzidos em casa, afinal,
temos tarefa e a cumprimos com prazer. Ouvimos as produções de cada um fazendo
comentários e sugestões. Depois passamos
à atividade principal que é a produção de texto em sala de aula. Momento de
silêncio e concentração.
Acho isso o mais difícil, produzir na hora, com tempo
limitado, com começo, meio e fim e ainda ler para os colegas. O processo
criativo é muito pessoal, há quem ache fácil escrever na aula sob pressão,
outros preferem em casa, com tempo e tranquilidade.
Terminada a produção literária do dia, lemos novamente para
os colegas, sempre tem um ou outro que não escuta direito, pede para repetir
mais alto, e é só risada. Novos comentários e por fim recebemos explicações do
dever de casa.
Ainda temos deliciosas brincadeiras para descontrair, sempre
envolvendo a língua portuguesa. Textos onde todos escrevem uma frase,
competição pelo maior número de palavras encontradas, palavras que rimam, “stop”,
entre outras.
A saída pela biblioteca, em meio a livros e leitores, é
sempre uma inspiração.
E assim nos despedimos, ansiosos pelo adorável compromisso
da terça-feira seguinte.
TRIBUTO AOS COLEGAS DO ESCREVIVER CLUBE AP
Oswaldo
Romano
2020
Deixar
este manifesto para depois, teria certamente vencido parte da emoção sentida
desde o momento em que os conheci.
Tenho pressa antes que vença a data de
validade de continuar participando do grupo, destes jovens, meninas e meninos.
Surpresa
seria não ter contado com estas amizades de soberbas qualidades, pois, todos reconhecem
também a capacidade ímpar de comando da nossa monitora Ana Maria Maruggi, em
agregar conteúdo humano, no ensino dos meninos, nem sempre dóceis.
Vejo que posso contar ao mundo que o bom supera
o mau, e que há pessoas que buscam concentração de união, como ela, e dispostas
a abraçar acontecimentos inesperados como os que temos recebido.
Um respeitável e merecido tributo aos meninos,
meus companheiros, alguns surgidos como sentinelas à minha frente, acolhedores postados
em sala, na espera de quem chega para recebê-los com saudosa alegria. Resolvi: que
quero continuar chegando!
Isso é amor. Essa coisa maravilhosa que
possuímos e que nos leva a uma só e grande paixão. Paixão de realizar, escrever, conviver, pesquisar.
Não sei se merecia tanta atenção, postadas na rede, notadas nas minhas faltas. Estava
convalescendo, perdi festas, mas mereceram de mim muitas lembranças e algumas
lágrimas, provas de saudades, nascidas entre a dor e o conforto de um momento bem
lembrado. E o amor, é o sentimento que possuímos. Deixo aqui o meu tributo a esse especial e amado
grupo, grupo que minha idade o tem não como o último e sim como mais um,
composto de sensíveis e amados companheiros.
roma@romano.com.br
Meu deuzinho, deu saudade em ler este Tributo - como ele foi “especial” com todos! Obrigada Romano!
ResponderExcluirAs postagens do EscreViver estão tentadoras… um espaço para todos, sem limites - a escrita, a formação de um “escritor” não tem limites, só liberdade interior.
ResponderExcluirExcelente maneira de exercitar a criatividade, parabéns ao grupo!
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