DISCURSO
M.luiza de C.Malina
Com uma taça de Proseco geladíssima
na mão, agradecendo aos seus eleitores, brinda, com o tim...tim.
Com a voz rouca, da força das
palavras proferidas, sua voz de taquara rachada, espalha a esperança da mentira
de promessas exorbitantes, fazendo-o perder o fio da meada.
Aturdido em seu blá...blá...blá, junto ao povo eufórico gritando na praça da cidade, despede-se dizendo tanto, sem nada dizer.
Despede-se com acenos amigáveis.
Despede-se de sua vida de pobre e
malfadado.
Despede-se de sua rotina do nada
fazer, em que sempre viveu, para nada cumprir.
Em meio ao plaft...plaft...plat,
alguém grita:
— Não se esqueça de mim!
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