Releitura do Conto E vem o sol, de João A.
Carrascoza.
A partir daí cada
um não era mais a andorinha solitária que não faz verão. Corriam para o quintal
e voltavam ao pirilim do vídeo-game. Iam e vinham como pêndulos de relógios que
batiam as horas quando chegavam ao piques.
A bola do canto
da sala estava murcha. Tiraram as meias e as enrolaram como as avós faziam com
os fios para tricotar seus agasalhos.
Qual sapos à
beira dum riacho, pulavam e davam cambalhotas; gritavam de alegria como saracuras e riam-se imitando as galinhas d´Angola: tô
fraco, tô fraco...
As gotículas de
suor nos seus rostos, qual prismas, refletiam as cores da luz do sol que
pintavam a alegria de viver aqueles momentos.
O sol renasceu neles......
Mario Augusto
Machado Pinto
marioamp@terra.com.br
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