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A TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL - Oswaldo U. Lopes

Do Facebook do  Deonísio da Silva




A TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL
Oswaldo U. Lopes


         A língua portuguesa, falada no Brasil não é para principiantes, alias há tantas coisas neste país que não são para principiantes que, muita gente acha, ele inteiro não é para principiantes. Parece que o Presidente Bolsonaro está principiando a entender isso.

Mas voltando a língua aqui falada e escrita, em que outra, “entrei bem” e “sai mal”, apesar de constituírem expressões baseadas completamente em antagônicos, significam, para o bom entendedor, a mesma coisa. No caso nem se tratam de meias palavras, elas são usadas inteiras.

         O que às vezes nos falta em clareza, sobra-nos em intuição. A teoria de Einstein sobre a relatividade geral parece de difícil entendimento, sobretudo para aqueles que, como eu, tem dificuldade para penetrar no mundo das abstrações. É aí que a língua portuguesa aqui falada, é bom enfatizar o aqui, porque a que se fala lá, nesse particular não ajuda, enfim a nossa língua esbanja intuição e mesmo abstrações subentendidas. Vejamos:

- Alegria de poste é estar no mato sem cachorro.

Esta claramente intuído o principio da relatividade. Para o que, o caçador entende como um drama, no caso do poste é um alivio.

         Quem ama o feio, bonito lhe parece. O dito pode ser interpretado de várias maneiras:

A supremacia do amor sobre a realidade das coisas.

Definido o feio, ele ganha relatividade e passa a ser bonito porque o campo gravitacional do amor supera as diferenças entre o feio e o belo.

Tudo nesta vida é passageiro, menos o condutor e o motorneiro. De novo a relatividade: o bonde, o condutor e o motorneiro são permanentes, o passageiro é, pela própria expressão, quem está de passagem, embora deva pagar para sê-lo.

Modernamente, muitos tendem a empregar a frase usando cobrador e motorneiro. Ledo engano de quem nunca viajou nos bondes abertos de antigamente. O condutor era a pessoa que, além de cobrar as passagens, tendo ampla visão do estribo e dos assentos, dava o sinal, dois toques na campainha, para que o motorneiro seguisse em frente. As paradas eram condicionadas a sinais existentes ao longo da linha, a partida dependia do sinal do condutor.

A existência de Raio que os Parta do Norte, implica que também exista Raios que os Parta do Sul, que implica magnetismo, que implica núcleo magnético da terra, que implica balanço, que implica atração do sol, que implica relatividade, que implica... E lá vamos nós.



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